quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A saga das blusas

Depois da saga dos calções eis a saga das blusas, esta teve melhor resultado e foi mais curta que a dos calções.

Há umas semanas a Professora Marlene Mukai e a Maximus Tecidos organizaram mais um minicurso, e uma das peças era a blusa degage, um modelo de que gosto bastante e que me pareceu simples de fazer por isso decidi experimentar. Na altura apenas fiz o molde pensando que logo faria a blusa mais tarde quando tivesse tempo.

Umas semanas depois cortei o tecido, dei acabamento no tecido e uni os ombros, antes de continuar decidi experimentar para ver que tal, e descobri que o decote tinha muito pouco drapeado o que fazia com que a blusa não ficasse bonita. Decidi então desmanchar e ver se conseguia usar o tecido para outro modelo.

Por pura sorte nessa mesma semana Marlene Mukai tinha colocado um vídeo de blusas com pregas nos ombros, gostei dos modelos e decidi ver se conseguia usar o tecido que já tinha cortado para fazer o primeiro modelo. 

Fiz o molde, cortei o tecido, fiz as pregas e uni os ombros e lá fui experimentar, não gostei do resultado, o tecido era muito molinho por isso as preguinhas não ficavam bem. Voltei a desmanchar e decidi fazer uma blusa básica, até porque o tecido já cortado não dava para muito mais. 

Nesta altura já estava desmoralizada e pensei que pelo menos a blusa haveria de servir para testar várias técnicas de acabamento, coloquei viés interno no decote, viés aparente nas cavas e fiz uma bainha fininha (bainha de lenço) na cintura. Acabei a blusa mas não ficou boa, devo ter dobrado mal o tecido porque ficou curta na zona da dobra do tecido, nota-se que é trabalho de iniciante por isso vou usá-la só em casa.

Como sobrou um pouco de tecido decidi usá-lo para fazer uma blusa com amarração no pescoço, como molde usei uma outra blusa desse género.

Coloquei viés interno nas cavas e este ficou melhor aplicado do que o da outra blusa. Este foi o resultado.

Ainda quero tentar fazer um vestido porque tive uma idéia que gostaria de experimentar, espero que corra melhor ou antevejo o fim das minhas tentativas de ser costureira da minha própria roupa. 

De qualquer modo não foi tempo perdido já que experimentei a fazer algo novo e o processo até serviu para me mostrar que efectivamente o que mais gosto de fazer é a costura creativa, e para me libertar da frustração fui logo começar uma mala nova.

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